sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

21/12 - Terça - Quarto Dia do Remédio...

Bom Diaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...

Hoje acordei ótima, tomei o remédio e logo comecei a trabalhar...
De casa, mas trabalhei durante o dia inteiro e muito bem.

A noite fiquei bem e estou me preparando para o Natal.

Nem vou escrever muita coisa... Não dá... Tive um dia cheio de trabalho e foi td o que eu fiz... rs

Mas é isso, dias bons... Estou amando essa sensação!

sábado, 25 de dezembro de 2010

20/12 – Segunda, Terceiro dia do remédio.

Hoje acordei muito tranquila, e logo já tomei o remédio, mas tive medo de sair. Trabalhei de casa e me senti bem durante todo o dia.
Não tenho nem o que escrever direito, tirando a falta de fome (e está me preocupando), me senti bem, sem a sensação de estar “pisando nas nuvens”. Sem a sensação de demência, sem nenhuma crise, por mais que pensamentos ruins tenha passado pela cabeça em alguns momentos, rapidamente consegui dissipá-los... E essa sensação foi muito boa.
A noite fui pela primeira vez no Mahikari com a Vanessa. É uma arte espiritualista Japonesa. É um lugar bonito, embora simples. As pessoas são muito educadas. O senhor que me atendeu me explicou as orações, os rituais, os cumprimentos.
Após a oração inicial, onde pedimos autorização para receber as bençãos de Deus, este senhor me perguntou o motivo pelo qual eu estava ali e também me ouviu pacientemente. Após isso, prescreveu uma “receita”. E me encaminhou p/ um colchonete onde fiquei ajoelhada, sentada nos pés e ele ficou com a mão direcionada em minha testa por 20 minutos. Depois no pescoço por mais 10 minutos. Depois me deitei nesse colchonete, de bruços e ficou mais 20 minutos com a mão direcionada. Durante esse tempo faz-se orações, e pede ajuda.
Saí de lá nova... Parecia outra pessoa, muito feliz e tranquila.
Fui para casa e dormi bem!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

19/12 – Domingo, Terceiro dia do remédio...

Acordei cheia de coragem, mas qdo peguei o remédio essa coragem quis escapar dos meus dedos. Mesmo assim, rapidamente peguei o fraco do remédio e tomei antes de pensar em desistir.
Quinze minutos depois lá estava eu com as sensações ruins que eu “acho” que o remédio causa em mim. Comecei a tremer, achar que tinha algo errado, e claro, liguei para o meu irmão. Ele estava saindo p/o o aeroporto buscar um amigo/irmão nosso (Sérgio) que mora em Fortaleza e veio passar o Natal e Ano Novo aqui.
Mas a Van logo chegaria para me buscar, e eu já não sabia mais se queria ir, mas tbém não queria voltar atrás. Fui com meu irmão. Qdo estava chegando no aeroporto a Van me ligou que já estava em casa. E como o avião do Sérgio estava atrasado, o Fefo voltou para me levar em casa.
Fui para Itapira. As crianças foram junto. Chegando lá tinha o almoço, a mesa estava linda. Mas... Eu não sinto um pingo de fome, e depois de dois dias sem comer direito, estava me sentindo fraca, e com um pouco da sensação de Desrealização. Tentei me acalmar.
Conheci a irmã do Falcão (noivo da Van e um doce de menino). Paula, uma flor, delicada, sorridente, uma paz interior que é difícil de ver hoje em dia, no carro a Van já havia me apresentado o Mahikari. Uma arte espiritualista que ela tem frequentado, e me interessou muito. Nós ficamos conversando sobre a arte e me deixou ainda mais interessada.
Após as pessoas levantarem da mesa, me senti mal. E a Van foi andar comigo na rua. Eu não dei “chilique”, mas não estava me sentindo bem, então andando fui me acalmando, até voltarmos para a casa.
Ficamos lá por mais um tempo, foi bem agradável, mas este dia eu estava preocupada, pois não tinha comido nada e já era noite.
Voltamos para Campinas, e o retorno foi bem tranquilo, me senti bem por todo resto do dia. Estava feliz!
Cheguei em casa e me obriguei a comer um pouco, já era quase 22hs...
Tomei banho e dormi.
PS: A falta de fome está me preocupando muito!

18/12 – Segundo dia do Remédio.

Acordei aproximadamente 9:00hs, olhei para o remédio, mas não tive coragem de toma-lo. Liguei para meu irmão. Ele precisava fazer um teste on line para um emprego na empresa onde trabalho. Falei que ia até a casa dele, com o remédio, pois assim eu podia ajuda-lo (pois eu já havia feito o teste antes) e ele me encorajava a tomar o remédio. Sozinha eu não conseguia, eu queria, mas não conseguia!
Mas o teste é feito com tempo. São 40 perguntas e 2:15min p/ responder cada uma delas. Todas de raciocínio lógico. Já pensou eu tomo o remédio e começo a dar trabalho para ele?! Uma vez iniciado, não pode mais parar. Com isso acabei esperando finalizar o teste para então tomar o remédio. E isso já era 11:00hs.
Para minha surpresa consegui me controlar, e foi muito melhor do que eu estava esperando. Pouco mais de uma hora depois já me senti segura para pegar o carro e ir até a locadora pegar jogos para meus filhos. Foi td tranquilo, correu td bem e eu já estava me sentindo bastante segura. Liguei para a Van e disse que iria para Itapira com ela no dia seguinte. E ela ficou bastante feliz.
Cheguei em casa, fiz almoço, sentamos todos na mesa, como não faziamos a muito tempo (Eu, meu pai, meu tio Décio, Fefo, Minha Cunhada, Rodrigo e Matheus), almoçamos e após o almoço comecei a me sentir mal, meu irmão havia saído... E agora?! Estava sem meu protetor...
Havia uma grandessissima amiga em casa... A Kammy, linda, linda, linda... Loira, olhos azuis, a docura em pessoa... Sempre no lugar certo, na hr certa... Minha grande conquista de 2010... Amizade p/ a vida inteira, te amo amiga...
Foi ela quem segurou a barra... Fomos andar... E ela fez exercicios de respiração comigo, dizendo, controle-se amiga... Depois de um tempo andando consegui me controlar.
Meu irmão é músico e esta noite ele ia tocar, eu e minha amiga Kammy nos arrumamos em casa, logo depois chegou a Quel (outra amigona) e ficamos nos arrumando e conversando. A noite foi muito agradável, adoro a Banda do Meu irmão. E ainda de quebra no fim da noite tive uma surpresa que não posso falar... rs
Foi assim, meu segundo dia foi mais fácil do que eu imaginava.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010


Tá ai, meu irmão... O Fefo... Meu amor, companheiro, meu porto seguro, minha vida! Te amo, tato!!!

17/12 - De volta a morada do ANJO e primeiro dia do remédio.

Mesmo relutando, e com toda certeza de que eu NÃO tomaria o remédio, levantei pela manhã (17/12), tomei banho, liguei p/ o meu irmão (sim, ele tem o papel mais importante desta história toda. Felippe, 32 anos, a pessoa mais centrada, inteligente, justo, carinhoso, leal, paciente e com um amor por mim que acho difícil encontrar em outra pessoa. Ele NUNCA desistiu de me ajudar).
Quase que como um ato inconsciente peguei uma sacolinha, coloquei os 3 remédios dentro (LEXAPRO, RIVOTRIL e RITMONEURAM), o único “obrigatório” seria o LEXAPRO. Mas, se eu não ia tomar, e já havia decidido isso, pq peguei os remédios?! No fundo acho que eu sabia pq.
Sai de casa com aquele aperto matinal (a parte da manhã é o pior horário) de costume. Peguei meu irmão na casa dele e fomos para o consultório.
Após ser atendida pela secretária com a mesma simpatia da primeira vez aguardamos por 15 minutos e mais uma vez a porta de madeira mogno se abriu e de lá a mesma figura de 30 dias atrás, com a mesma expressão, com a mesma serenidade e o mesmo sorriso. Mais uma vez me disse: “Bom dia, Rachel. Vamos?!”
Vamos... P/ onde?! Estava entrando qdo me lembrei da sacolinha de remédios. Voltei para apanha-la. Mas... Se eu não ia tomar, pq insistia em levá-la comigo?! Pois é, no fundo eu sabia mesmo.
Comecei a conversar com o Anjo no que falei: “Dr, não consegui tomar o remédio!!!”
E ele, com cara de pesar me perguntou: “Não conseguiu?! Que pena! Pq?! Qual o seu medo?!”
E eu mais uma vez relatei o que ele já havia ouvido há 30 dias. E sabe de uma coisa?! Ele em nenhum momento me interrompeu. Esperou, ouviu, me viu chorar (é, eu sempre choro qdo fico nervosa, e este assunto definitivamente me deixa bastante nervosa), esperou que eu voltasse a me controlar e disse: “Filha, (eu acho que ouvi essa palavra) pq vc não toma agora?! Estou aqui e posso cuidar de vc!” (No fundo era isso o que eu queria. Alguém que pegasse na minha mão e me enfiasse o remédio goela abaixo). E eu me enchi de coragem essa hora. Ele era calmo, e me passava absoluta certeza do que estava falando. Ele sabia o que era melhor para mim, ele tinha certeza daquilo, e me fez acreditar.
Ao meu sinal positivo ele rapidamente pegou o telefone e antes que eu desistisse disse: Lilian (sim, este é o nome da secretária simpática), por favor, traga dois copos com água. No que ela entrou na sala com aqueles copos, minhas pernas começaram a tremer, meu coração disparou, tive falta de ar, senti uma leve tontura, ânsia, dor de estômago, comecei a suar e minha cabeça parecia que tinha eco. Mas o que era aquilo?! Remédio para curar o meu mal ou CIANURETO?! Pq aquela reação?! Naquele momento descobri que era medo do que possivelmente poderia acontecer quase que impossivelmente, entenderam?! Nem eu!!!
Mas alí não dava mais p/ recuar, né?! Sou uma mulher ou um saco de batatas?! Embora minha cabeça ecoava saco de batatas, saco de batatas, saco de batatas, meu coração gritava muito mais alto: MULHER, MULHER, MULHER!!! E como sempre, mais uma vez o amor venceu. E era um amor que eu não havia sentido ainda. O amor à MIM. Aquilo td era tão novo, e eu rapidamente pinguei duas gotinhas do LEXAPRO dentro daquele copo com um dedinho de água e como num impulso mandei para dentro!
Ai começou o meu inferno:
O Dr Danilo ficou me olhando como quem sabia o que estava por vir. E tenho certeza que ele sabia. Em poucos minutos comecei a sentir os efeitos que minha cabeça fantasiava e todos aqueles sintomas de qdo avistei o copo d’agua se acentuaram. Comecei a chorar e disse: “Dr Danilo, estou morrendo”! Ele sorriu e disse: “Não está, confia em mim”. Me levantei, (faço isso qdo estou em crise, levanto e ando de um lado para o outro, incansávelmente, desesperadamente) e ele muito calmo pediu que eu me sentasse em uma poltrona perto da janela, ao lado tinha uma mesinha, com uma planta verde. Mediu minha pressão, ouviu meus batimentos cardíacos e disse: “Vc está bem. Confie em mim. Vc está bem. Não tem NENHUMA deficiência vital”. Aquilo me acalmou, mas por pouco tempo.
Resolvi que queria ir embora e ele disse: “Estarei aqui o dia inteiro. Se vc quiser, pode voltar o qto achar necessário. Mas por favor, não vá para o hospital. Venha aqui! Que eu cuido de vc.” Isso me deixou verdadeiramente mais segura. Remarcamos meu retorno para o dia 10/01 e fui embora!
Entrei no carro e meu irmão deixou que eu fosse dirigindo, ele disse: “Estou com medo, mas confio em vc!”. Fui dirigindo e comecei a me sentir mal de novo. Do consultório até minha casa tive aproximadamente 11 picos de melhora e piora. São apenas 6km! A cada melhora eu agradecia por ter tomado, a cada piora odiava o Dr. Danilo.
Me arrependi amargamente por ter tomado o remédio, e se era para melhorar, pq eu estava pior?! E meu irmão me lembrou que o remédio tem um período de adaptação. No mínimo 15 dias. E que eu tinha que tomar. Levamos a Gaby (York de Fefo) p/ tomar banho e voltamos para casa.
Liguei o computador, precisava trabalhar. Sentei mais calma e comecei a ler os e-mails. Estava me sentindo bem, mas num pulo, subitamente senti uma “demência”, uma dificuldade motora estranha, achei que não conseguia falar direito, ouvia minha vóz distorcida, meu coração disparou, falta de ar, minha mão começou a formigar e retrair. Era horrivel, eu tinha certeza que estava morrendo. Chamei meu irmão que me levou para fora de casa e começamos a andar. Mas como andar se meu corpo não respondia o que minha cabeça mandava. Eu não conseguia trocar os passos. Olha o que a cabeça pode fazer com o nosso corpo...
E a todo minuto ele parava, me abraçava apertado e perguntava o que eu sentia. Pedi que ele me levasse para o hospital pq eu não estava respirando. Não conseguia andar e ele foi me apoiando, cai, ele me levantou e disse que não havia nada acontecendo comigo, que eu precisava enfrentar meu MONSTRO de frente e que eu era mais forte que ele. Isso se passou por toda a tarde, toda!
Em meio a muitos passeios, muitos abraços, muitos pedidos de “me leva para o hospital”, muito choro, desespero, tristeza, pensamentos HORRIVEIS e aquele termo já conhecido: Sensação de Morte Eminente, o Fefo não sucumbiu um só minuto, nem perdeu a paciência, nem fez qquer sinal de que estava prestes a perder, e tbém não cedeu aos meus pedidos de hospital. Qdo fomos buscar a Gaby (ela estava tomando banho no Pet Shop, lembra?!) foi o pior momento, tive sensação de desmaio, os sintomas todos acentuaram muito, muito, muito, eu jurei que nunca mais tomaria o remédio e de repente... PASSOU!
Passou, de verdade, acabou!!!
Senti uma sensação de tranquilidade, parecia que eu respirava com facilidade (coisa que não acontecia a muito tempo), meu coração batia tranquilamente, a Gaby entrou no carro e eu a peguei no colo e parecia que ela estava mais feliz que eu... Me deu um beijo/lambida no rosto e ficou quietinha no meu colo. É, acho que ela entendeu...
Depois disso minha noite se passou tranquilamente, e recebi a ligação da minha amigona Vanessa, me convidando para ir para Itapira com ela no Domingo. Será que já era hora de eu tentar “viajar”?! Mas a vida tem dessas coisas, quem sabe Deus providenciou a viagem curta p/ eu começar a enfrentar o medo de viajar?! Não confirmei na hr, mas passei a pensar com muuuito carinho, eu queria bater de frente com todos os meus MONSTROS, meu irmão disse que era isso que eu tinha que fazer, e eu estava decidida a tentar... E conseguir!
PS: Mais uma vez não cumpri a promessa de fazer um post curto... Fazer o que?!
Obrigado mesmo assim!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010


Fotinho. Eu e meus filhos!

O encontro com o ANJO!

O encontro com meu ANJO foi assim:
Totalmente desiludida, cansada de tentar, e de ouvir indicações, abri o meu livrinho da SULAMERICA e com os olhos fechados coloquei o dedo em cima de um nome aleatóriamente, e sem nenhuma pretenção. Qdo abri os olhos lá estava o nome do ANJO. DR. DANILO NADER. Liguei, sem muita esperança e marquei uma consulta.
No dia marcado QUASEEEE desisti, mas pensei nas minha conquistas recentes que precisava honrar (minha formatura, meu emprego novo e dos sonhos, e meus filhos entrando na pré adolescência). Fui!
Cheguei quase 30 minutos atrasada, na esperança de que ele não me atendesse mais, para minha surpresa, sua secretária (me perdoe, não sei o nome. Prometo que vou perguntar!) me recebeu com um mega sorriso e o bom dia mais sincero que alguém pudesse desejar. Qdo perguntei se poderia ainda ser atendida ela respondeu: CLARO, aguarde um pouquinho por favor!
Um misto de felicidade e incomodo tomou conta de mim.
A porta de madeira mogno se abriu e de lá saiu um Senhor de aproximadamente 40 anos, cavanhaque, semi calvo (semi foi bondade), que sorrindo me cumprimetou: Bom dia, Rachel. Vamos?!
Vamos... P/ onde?! 
Entrei na sala, tudo muito sóbrio, móveis sóbrios, tons pastéis e aquela figura serena, na minha frente sem dizer uma palavra esperou que eu começasse a falar. Depois de 5 minutos de "falassão" tímida (eu tinha muita vergonha de falar sobre o assunto) ele me BOMBARDEOU de perguntas. E TUDO o que eu falava ele escrevia, como que fazendo um relatório para não perder nenhum detalhe. E a cada pergunta respondida ele me fazia mais 5. E assim ele ouviu tim tim por tim tim do meu problema.
E ao fim, sem perder nem por um minuto a serenidade, ou fazer cara de "ai meu Deus, mais uma maluca", me deu o diagnóstico préviamente conhecido. SÍNDROME DO PÂNICO! Mas para minha surpresa ele fez um discurso de SP. Explicando como é, como age, o que tem em excesso, o que falta e TUDO o que eu sempre quis saber e só conhecia através do GOOGLE. E  me deixou mais surpresa ainda qdo disse que esse problema é mais comum do que eu posso imaginar. E as pessoas mais ocupadas e esclarecidas são as que mais sofrem. (Achei que isso fosse coisa de pessoa desocupada).
Me senti muito mais segura, qdo veio o meu maior medo: rachel, vc TEM que tomar remédio. Qdo eu disse que tinha medo. E não sei explicar qual é o medo... Medo de morrer, medo de passar mal... Medo... Medo é medo!
E o Anjo, mais uma vez, me deu uma solução: Vamos trocar o remédio por um remédio "gotas". E vamos iniciar com apenas 2 gotinhas. A dose "correta" seria 5 gotas. Mas vamos começar. Depois vamos chegando até a dose certa. Me explicou com muita paciência TUDO o que poderia acontecer tomando o remédio. Todos os EFEITOS COLATERAIS. Todas os fantasmas que eu poderia constuir e td o mais.
Saí de lá extremamente animada e cheia de esperança e parei direto na farmácia para comprar o LEXAPRO. O preço dele é bastante salgado (R$ 160,00), fico triste de imaginar que algumas pessoas não poderão se tratar, não terão a mesma oportunidade que eu estou tendo. E só pude comprar pq a empresa onde trabalho paga 75% do valor.
Pensei: Amanhã cedo começo a tomar.
Adivinha... Não tomei.
Meu retorno era 30 dias depois e eu tentei durante esses 30 dias tomar o remédio todas as manhãs. Sem nenhum sucesso. Mesmo assim não desmarquei a consulta.
Havia prometido um post curto. Não cumpri, eu sei. Costumo não cumprir algumas promessas mesmo. mas tentarei no próximo. Posso prometer de novo?! Espero não perder a credibilidade. :-)
O próximo post começa o tratamento!
Agradeço de novo a atenção e paciência?!
Ahhh, vou agradecer. Obrigado pela atenção e paciência de todos!

Como tudo começou...

Este primeiro post provavelmente será enorme, pois pretendo contar um pouco de como td começa até chegar no objetivo real do blog. Mas prometo que tentarei ser breve em todos os outros, ok?!
Tudo começou mais ou menos assim: Uma noite, estava no meu quarto, dormindo, qdo de repente acordei com uma fadiga horrorosa, tremedeira, falta de ar, agitação, e uma sensação de morte eminente (aliás, este é um termo bastante usado após essa data).
No mesmo minuto gritei minha mãe, que entrou esbaforida no quarto e eu disse: MÃE, ESTOU MORRENDO! Minha mãe ficou super assustada, mas percebeu que eu havia tido um pesadelo. O problema era, eu não estava sonhando... Nem "pesadelando"... Eu estava assustadissima, e minha mãe (com a magia que todas as mães tem) me abraçou apertado até eu me acalmar, e após isso se deitou na cama comigo, "de conchinha", e me apertando em seus braços, enquanto eu passava pela pior sensação que já havia sentido até então. CALAFRIOS!
E lá ela ficou, até que eu adormecesse. Qdo eu acordei e questionei minha mãe o que havia acontecido ela me respondeu que NADA, e que já havia passado... E passou?! Não sei, só sei que depois desse dia, minha vida nunca mais foi a mesma!!! (E eu tinha apenas 15 anos)
Depois disso tive crises de ansiedade, crises de nervos, crises de insônia, crises de sono excessivo, e todas as outras crises que qquer pessoa possa imaginar.
A cada crise uma visita ao hospital, um coração disparado, suor excessivo, pressão muito baixa, ou alta, dor na nuca, falta de ar, sensação de dormência nos pés, mãos, boca. Confusão mental, sensação de desmaio, dor no peito, nas costas e na cabeça, além do termo mais usado e assustador: SENSAÇÃO DE MORTE EMINENTE! 
Era atendida por toda sorte de especialidade médica, e todos tratavam meu problema como "FRESCURA", mas de frescura em frescura passei a frequentar hospitais a ponto de ser conhecida pelo nome por todos os médicos de plantão, e qdo eu entrava no consultório, antes que eu pudesse relatar qquer coisa, meu tratamento já estava prescrito na minha ficha: VALIUM... na veia! Passava todos os meus sintomas, mas eu ficava tão drogada que dormia por quase 24hs direto.
Não preciso dizer que isso atrapalhou minha faculdade, meu trabalho, meu namoro, minhas amizades, meu equilibrio, meu controle de mãe e tudo o mais que requer um pouco de controle e disciplina!
Depois de muitos anos resolvi procurar ajuda profissional, relutando muito afinal, quem procura PSIQUIATRA é louco (é o que eu ouvia de todo mundo).
A primeira médica que fui acertou meu problema em cheio: SÍNDROME DO PÂNICO. O que ela não acertou foi como me explicar. Sou uma pessoa curiosa, e acho que todos deveriam ser. Quis saber o que estava acontecendo comigo, como meu corpo estava funcionando, o que faltava, ou o que tinha demais, que me fazia ter as sensações que eu tinha e na minha segunda pergunta ela me respondeu: Vc vai fazer entrevista comigo?! Terei que te dar uma aula sobre SÍNDROME DO PÂNICO?! Quer um CRM?! Pq vc não procura no GOOGLE?! Tenho outros pacientes marcados, sabia?! Eu estudei por 8 anos p/ diagnosticar e prescrever estes remédios, vc não pode APENAS confiar em mim?! E eu respondi: Não, não posso APENAS confiar em vc, pois para as pessoas que sofrem de SP essa palavra (APENAS) não existe. NADA é simples, NADA é fácil... Potencializamos td e PORRA, tem algo errado comigo. Eu morro de medo de tomar remédios, passo horas e horas olhando para o remédio e NÃO consigo tomar! Quero saber o que é, quero entender o que se passa com o MEU corpo. No que ela me respondeu: Bom, "Mocinha" (achei isso muito pejorativo) vc sofre de SP, vc TEM que tomar Sibutramina e Rivotril. Prescreveu minha receita azul (essa receita assusta) e disse: Se quiser se curar, toma, senão vai piorar tanto que sua vida só vai cada vez mais para o fundo do poço. Ela era uma péssima PSIQUIATRA... Mas uma ótima vidente. Dito e feito...
Depois dela, frequentei mais 5 psiquiatras e todos na mesma linha da PSIQUIATRA/VIDENTE da primeira experiência. Desisti e resolvi que me trataria SOZINHA... (Mais uma palavra que não existe para quem sofre de SP: SOZINHA!) 
Claro que não deu certo, e passado mais muitos anos, muitas visitas aos plantões de hospitais, e quase realmete desistir, decidi tentar pela ÚLTIMA vez... Não que após isso eu fosse me matar não, pois meu maior medo é a morte, óbvio que eu não faria isso comigo.
Mas foi exatamente nesta ÚLTIMA vez, que encontrei meu ANJO DA GUARDA, Dr. DANILO NADER. À vc, Dr. o meu MUITO OBRIGADO! E parabéns pela maestria com que o Sr. conduz sua profissão tão lindamente, a fim de REALMENTE ajudar, que foi o que prometeu em seu juramento. Está sendo cumprido, com muita competência, GARANTO!
Qto ao fundo do poço... Vcs sabem onde é?! Eu sei... E sabem de uma coisa?! Lá é horrivel, mas é só lá que conseguimos ter força e dar impulso para subir!!!
E o meu encontro com meu ANJO (assim que chamarei o Dr Danilo daqui p/ frente, ok?!) vcs conferem no próximo post!
Agradeço a atenção e paciência de todos!